Questões de Português retiradas das provas anteriores do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM
A) promovem discussões sobre diversos assuntos, expondo seus pontos de vista particulares e incentivando a troca de opiniões e consolidação de grupos de interesse.
B) contribuem para o analfabetismo digital dos leitores de blog, uma vez que não se preocupam com os usos padronizados da língua.
C) interferem nas rotinas de encontros e comemorações de determinados segmentos, porque supervalorizam o contato a distância.
D) definem previamente seus seguidores, de modo a evitar que pessoas que não compactuam com as mesmas opiniões interfiram no desenvolvimento de determinados assuntos.
E) utilizam os blogs para exposição de mensagens particulares, sem se preocuparem em responder aos comentários recebidos, e abdicam do uso de outras ferramentas virtuais, como o correio eletrônico.
A) reconhecer o que é indicado pela mídia como referência para alcançar o objetivo de ter um corpo belo e saudável.
B) valorizar o discurso da mídia, entendendo-o como incentivo à prática da atividade física, para o culto do corpo perfeito.
C) diferenciar as práticas corporais veiculadas pela mídia daquelas praticadas no dia a dia, considerando a saúde e a integridade corporal.
D) atender aos apelos midiáticos em prol da prática exacerbada de exercícios físicos, como garantia de beleza.
E) identificar os materiais, equipamentos e produtos alimentares como o caminho para atingir o padrão de corpo idealizado pela mídia.
A) na fonologia.
B) no uso do léxico.
C) no grau de formalidade.
D) na organização sintática.
E) na estruturação morfológica.
A) no primeiro parágrafo, o conectivo já que marca uma relação de consequência entre os segmentos do texto.
B) no primeiro parágrafo, o conectivo mas explicita uma relação de adição entre os segmentos do texto.
C) entre o primeiro e o segundo parágrafos, está implícita uma relação de causalidade.
D) no quarto parágrafo, o conectivo enquanto estabelece uma relação de explicação entre os segmentos do texto.
E) entre o quarto e o quinto parágrafos, está implícita uma relação de oposição.
A) criticar o racismo declarado do brasileiro, que convive com a discriminação camuflada em certas expressões linguísticas.
B) defender o uso de termos que revelam a despreocupação do brasileiro quanto ao preconceito racial, que inexiste no Brasil.
C) mostrar que os problemas de intolerância racial, no Brasil, já estão superados, o que se evidencia na linguagem cotidiana.
D) questionar a condenação de certas expressões consideradas “politicamente incorretas”, o que impede os falantes de usarem a linguagem espontaneamente.
E) sugerir que o país adote, além de uma postura linguística “politicamente correta”, uma política de convivência sem preconceito racial.
A) às habilidades necessárias a um bom comunicador, que podem ser comprometidas por problemas pessoais.
B) à confiabilidade das informações transmitidas pelos internautas, que superam as informações jornalísticas.
C) ao número de pessoas conectadas à Internet, à rapidez e à facilidade com que a informação acontece.
D) aos boatos que atingem milhões de pessoas, levando a população a desacreditar nos formadores de opinião.
E) aos computadores serem mais eficazes do que os profissionais da escrita para informar a sociedade.
A) a obediência às normas gramaticais, como a concordância em “um gênero que invade as livrarias”
B) a presença de vocabulário arcaico, como em “há de ter alguma grandeza natural”.
C) o predomínio de linguagem figurada, como em “um viço qualquer que o destaque”.
D) o emprego de expressões regionais, como em “tem essa pegada”.
E) o uso de termos técnicos, como em “grandes títulos do gênero infantil”.
A) medo que as pessoas tinham de serem castigadas por falarem a sua língua.
B) número reduzido de índios que continuam falando entre si nas suas reservas.
C) contato com falantes de outras línguas e a imposição de um outro idioma.
D) desaparecimento das reservas indígenas em decorrência da influência do branco.
E) descaso dos governantes em preservar esse patrimônio cultural brasileiro.
Texto I
Chão de esmeralda
Me sinto pisando
Um chão de esmeraldas
Quando levo meu coração
À Mangueira
Sob uma chuva de rosas
Meu sangue jorra das veias
E tinge um tapete
Pra ela sambar
É a realeza dos bambas
Que quer se mostrar
Soberba, garbosa
Minha escola é um catavento a girar
É verde, é rosa
Oh, abre alas pra Mangueira passar
BUARQUE, C.; CARVALHO, H. B. Chico Buarque de Mangueira. Marola Edições Musicais Ltda. BMG. 1997. Disponível em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010.
Texto II
Quando a escola de samba entra na Marquês de Sapucaí, a plateia delira, o coração dos componentes bate mais forte e o que vale é a emoção. Mas, para que esse verdadeiro espetáculo entre em cena, por trás da cortina de fumaça dos fogos de artifício, existe um verdadeiro batalhão de alegria: são costureiras, aderecistas, diretores de ala e de harmonia, pesquisador de enredo e uma infinidade de profissionais que garantem que tudo esteja perfeito na hora do desfile.
AMORIM, M.; MACEDO, G. O espetáculo dos bastidores. Revista de Carnaval 2010: Mangueira. Rio de Janeiro: Estação Primeira de Mangueira, 2010.
Ambos os textos exaltam o brilho, a beleza, a tradição e o compromisso dos dirigentes e de todos os componentes com a escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Uma das diferenças que se estabelece entre os textos é que
A) o artigo jornalístico cumpre a função de transmitir emoções e sensações, mais do que a letra de música.
B) a letra de música privilegia a função social de comunicar a seu público a crítica em relação ao samba e aos sambistas.
C)
a linguagem poética, no Texto I, valoriza imagens metafóricas e a própria escola, enquanto a linguagem, no Texto II, cumpre a função de informar e envolver o leitor.
A) pela seleção do público alvo da campanha, representado, no cartaz, pelo casal de jovens.
B) pela escolha temática do cartaz, cujo texto configura uma ordem aos usuários e não usuários: diga não às drogas.
C) pela ausência intencional do acento grave, que constrói a ideia de que não é a droga que faz a cabeça do jovem.
D) pelo uso da ironia, na oposição imposta entre a seriedade do tema e a ambiência amena que envolve a cena.
E) pela criação de um texto de sátira à postura dos jovens, que não possuem autonomia para seguir seus caminhos.
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