Questões de Português retiradas das provas anteriores do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM
A) para a imprensa exercer seu papel social, ela deve transformar opinião em informação.
B) para a imprensa democratizar a opinião, ela deve selecionar a informação.
C) para o cidadão expressar sua opinião, ele deve democratizar a informação.
D) para a imprensa gerar informação, ela deve fundamentar-se em opinião.
E) para o cidadão formar sua opinião, ele deve ter acesso à informação.
A) do modo verbal imperativo, como em “responda” e “programe”.
B) das marcas de qualificação do especialista, como “consultor” e “palestrante”.
C) de termos específicos do discurso no mundo virtual.
D) de argumentos favoráveis à comunicação eficaz.
E) da palavra “dica” no desenvolvimento do texto.
A) criação literária em prosa, que provoca reflexão acerca de problemas cotidianos.
B) texto acadêmico, que valoriza o estudo da linguagem regional e de suas variantes.
C) relato oral, que objetiva a preservação da herança cultural da comunidade.
D) conversa particular, que favorece o compartilhar de informações e experiências pessoais.
E) anedota regional, que evidencia a fala e o vocabulário exclusivo de um grupo social.
A) mudança na representação social do locutor.
B) reflexão sobre a identidade profissional da mãe.
C) referência ao tradicionalismo linguístico da autora do texto.
D) elogio às situações vivenciadas pela personagem mãe.
E) compreensão do processo de envelhecimento como algo prazeroso.
A) “ou seja” introduz um esclarecimento sobre a diminuição da quantidade de lixo.
B) “mas” instaura justificativas para a criação de novos tipos de reciclagem.
C) “também” antecede um argumento a favor da reciclagem.
D) “afinal” retoma uma finalidade para o uso de matérias-primas.
E) “então” reforça a ideia de escassez de matérias-primas na natureza.
Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse:
— Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
A) evidenciar a importância de marcas linguísticas valorizadoras da linguagem coloquial.
B) demonstrar incômodo com a variedade característica de pessoas pouco escolarizadas.
C) estabelecer um jogo de palavras a fim de produzir efeito de humor.
D) criticar a linguagem de pessoas originárias de fora dos centros urbanos.
E) estabelecer uma política de incentivo à escrita correta das palavras.
A) manipulação, ao detalhar os programas infantis que compõem a grade da emissora.
B) persuasão, ao evidenciar as características da programação dirigida ao público infantil.
C) intimidação, ao dirigir-se diretamente às mães para chamá-las à reflexão.
D) comoção, ao tranquilizar as mães sobre a qualidade dos programas da emissora.
E) comparação, ao elencar os serviços oferecidos por outras emissoras ao público infantil.
A) perpetua a memória e os saberes dos antepassados.
B) constrói uma voz dissonante da identidade nacional.
C) demonstra uma visão distanciada da cultura negra.
D) revela uma visão unilateral dos fazendeiros.
E) transmite pouca experiência e sabedoria.
Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno agudo, falta de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência.
ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001 (fragmento).
Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa, depreende-se a predominância de uma das funções da linguagem, identificada como
A) metalinguística, pois o trecho tem como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a própria língua, por isso a utilização de vários sinônimos e definições.
B) referencial, pois o trecho tem como principal objetivo discorrer sobre um fato que não diz respeito ao escritor ou ao leitor, por isso o predomínio da terceira pessoa.
C) fática, pois o trecho apresenta clara tentativa de estabelecimento de conexão com o leitor, por isso o emprego dos termos “sabe-se lá” e “tome-se hipotrélico”.
D) poética, pois o trecho trata da criação de palavras novas, necessária para textos em prosa, por isso o emprego de “hipotrélico”.
E) expressiva, pois o trecho tem como meta mostrar a subjetividade do autor, por isso o uso do advérbio de dúvida “talvez”.
A) explicar que os nomes das pessoas são escolhidos no nascimento.
B) ratificar que e os nomes registrados no nascimento são imutáveis.
C) reiterar que os nomes recebidos são importantes até a morte.
D) concluir que os nomes acompanham os indivíduos até a morte.
E) acrescentar que ninguém pode escolher o próprio nome.
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