Questões de História retiradas das provas anteriores do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM
A) Abolição da escravidão — Adoção do trabalho assalariado.
B) Difusão da industrialização — Conservação do latifúndio monocultor.
C) Promoção do protecionismo — Remoção das barreiras alfandegárias.
D) Preservação do unitarismo — Ampliação da descentralização provincial.
E) Implementação do republicanismo — Continuação da monarquia constitucional.
A) ampliação da violência nas guerras intertribais.
B) desistência da evangelização dos povos nativos.
C) indiferença dos jesuítas em relação à diversidade de línguas americanas.
D) pressão da Metrópole pelo abandono da catequese nas regiões de difícil acesso.
E) sistematização das línguas nativas numa estrutura gramatical facilitadora da catequese.
TEXTO I
O príncipe D. João VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza não existiria. A Colônia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da América. Teríamos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis países distintos. (José Murilo de Carvalho)
TEXTO II
Há no Brasil uma insistência em reforçar o lugar-comum segundo o qual foi D. João VI o responsável pela unidade do país. Isso não é verdade. A unidade do Brasil foi construída ao longo do tempo e é, antes de tudo, uma fabricação da Coroa. A ideia de que era preciso fortalecer um Império com os territórios de Portugal e Brasil começou já no século XVIII. (Evaldo Cabral de Mello)
1808 - O primeiro ano do resto de nossas vidas. Folha de S. Paulo, 25 nov. 2007(adaptado)
Em 2008, foi comemorado o bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um dos possíveis legados desse episódio para a história do país. O legado discutido e um argumento que sustenta a diferença do primeiro ponto de vista para o segundo estão associados, respectivamente, em:
A) Integridade territorial — Centralização da administração régia na Corte.
B) Desigualdade social — Concentração da propriedade fundiária no campo.
C) Homogeneidade intelectual — Difusão das idéias liberais nas universidades.
D) Uniformidade cultural — Manutenção da mentalidade escravista nas fazendas.
E) Continuidade espacial — Cooptação dos movimentos separatistas nas províncias.
A) caráter organizativo do movimento negro.
B) equiparação racial no mercado de trabalho.
C) busca pelo reconhecimento do exercício da cidadania.
D) estabelecimento do salário mínimo por projeto legislativo.
E) entusiasmo com a extinção das péssimas condições de trabalho.
A) estruturas urbanas como ambiente para escapar do cativeiro.
B) dimensões territoriais como elemento para facilitar as fugas.
C) limitações econômicas como pressão para o fim do escravismo.
D) contradições políticas como brecha para a conquista da liberdade.
E) ideologias originárias como artifício para resgatar as raízes africanas.
A) combinam folclore e cultura erudita em seus estilos estéticos.
B) articulam resistência e opressão em seus gêneros literários.
C) associam história e mito em suas construções identitárias.
D) refletem pacifismo e belicismo em suas escolhas ideológicas.
E) traduzem revolta e conformismo em seus padrões alegóricos.
TEXTO I
Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o Abaporu. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário tupi-guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico.
Disponível em: www.tarsiladoamaral.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012 (adaptado).
O movimento originado da obra Abaporu pretendia se apropriar
A) da cultura europeia, para originar algo brasileiro.
B) da arte clássica, para copiar o seu ideal de beleza.
C) do ideário republicano, para celebrar a modernidade.
D) das técnicas artísticas nativas, para consagrar sua tradição.
E) da herança colonial brasileira, para preservar sua identidade.
A) mistura de tradições africanas, indígenas e portuguesas no preparo do alimento por parte das cozinheiras baianas.
B) relação com o sagrado no ato de preparar o alimento, sobressaindo-se o uso de símbolos e insignias pelas cozinheiras.
C) utilização de certos ingredientes que se mostram cada vez mais raros de encontrar, com as mudanças nos hábitos alimentares.
D) necessidade de preservação dos locais tradicionais de preparo do acarajé, ameaçados com as transformações urbanas no país.
E) importância de se treinarem as cozinheiras baianas a fim de resgatar o modo tradicional de preparo do acarajé, que remonta à escravidão.
A) disseminação de organizações paramilitares inspiradas nos regimes fascistas europeus.
B) aprovação de normas que buscavam garantir a posse das terras aos pequenos agricultores.
C) criação de um conjunto de leis trabalhistas associadas ao controle das representações sindicais.
D) implementação de um sistema de previdência e seguridade para atender aos trabalhadores rurais.
E) implantação de associações civis como uma estratégia para aproximar as classes médias e o governo.
No sistema democrático de Schumpeter, os únicos participantes plenos são os membros de elites políticas em partidos e em instituições públicas. O papel dos cidadãos ordinários é não apenas altamente limitado, mas frequentemente retratado como uma intrusão indesejada no funcionamento tranquilo do processo "público" de tomada de decisões.
HELD, D. Modelos de democracia. Belo Horizonte: Paideia, 1987.
O modelo de sistema democrático apresentado pelo texto pressupõe a
A) consolidação da racionalidade comunicativa.
B) adoção dos institutos do plebiscito e do referendo.
C) condução de debates entre cidadãos iguais e o Estado.
D) substituição da dinâmica representativa pela cívico-participativa.
E) deliberação dos líderes políticos com restrição da participação das massas.
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